Alunas da E. E. Cel. Juvêncio recebem vacinação da Campanha Nacional contra o HPV.
Com a introdução no sistema
público de saúde da vacinação contra o HPV para adolescentes no Brasil, 80% das
meninas na América Latina passam a ter acesso a essa proteção contra o câncer
do colo do útero, informou nesta quinta-feira a Organização Pan-Americana da
Saúde (OPS).
"Esta
intervenção de saúde terá um grande impacto na saúde das meninas de hoje e
mulheres de amanhã ao prevenir a infecção pelo papiloma vírus humano e reduzir
a mortalidade por câncer de colo de útero", explicou o diretor adjunto da
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPS/OMS), Jon
Andrus.
"Toda
a evidência disponível afirma que a vacina é segura e efetiva",
acrescentou.
A OMS
recomenda a administração da vacina quando a prevenção do câncer de colo de
útero é uma prioridade da saúde pública nacional e a vacinação efetiva em
relação ao custo.
Desde o
lançamento da vacina contra o HPV, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram
aplicadas no mundo todo. Diversos estudos realizados com centenas de milhares
de pessoas vacinadas na Austrália, na Europa e na América do Norte não
identificaram efeitos adversos severos nem permanentes.
Nos
Estados Unidos, as infecções pelos tipos de HPV contidos na vacina caíram à
metade, enquanto dados da Austrália e Dinamarca demonstram uma diminuição de
lesões pré- cancerosas no colo do útero nas mulheres vacinadas.
Nas
Américas, 20 países, que juntos representam pouco mais de 80% da população de
adolescentes da região - entre eles Argentina, Canadá, Colômbia, Estados
Unidos, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e agora o Brasil, aplicam a
vacina contra o HPV por meio de programas públicos de imunização.
O vírus
é transmitido pelo contato sexual, causando lesões que podem se transformar em
tumores no colo do útero. Para que a vacinação seja altamente efetiva deve ser
aplicada antes do início da vida sexual.
Segundo
cálculos da OPS/OMS, 68.818 mulheres desenvolveram câncer do colo do útero em
2012 na região e 28.565 morreram por causa dele.
No
Brasil o Instituto Nacional do Câncer estima que haja 15 mil novos casos e
4.800 mortes de mulheres por ano. No país a estimativa é que 5,2 milhões de
adolescentes de 11 a 13 anos, o que equivale a pouco mais de 20% do total sejam
vacinadas este ano.
Em 2015
a faixa etária de administração da vacina será ampliada para meninas entre 9 e
11 anos.
A
vacinação será realizada em escolas públicas e privadas e nas 36 mil salas de
vacinação da rede pública de saúde.
Fonte: http://saude.terra.com.br/
Postagem: Adriana dos Santos Barbosa Brandão - PROGETEC
Nenhum comentário:
Postar um comentário